já eram quase duas da madrugada.
sobre nossas cabeças,
as estrelas mais brilhantes iluminavam o vale.
havia uma leve brisa e foi o suficiente
para que eu me arrepiasse quando
suas mãos contornavam meu corpo,
de cima para baixo, de baixo para cima e tudo de novo.

soltou meus cabelos e sussurrou em meu ouvido.
ninguém poderia nos ouvir,
mas você quis despejar em meu ouvido
para que eu libertasse o meu lado mais lascivo.

se tu soubesses, aquilo que só eu sei.
sou uma mulher de prazeres,
nao poderia nunca libertar esse lado,
pois nunca o repreendi.

sou dessas que dizem não,
sou dessas que não pede perdão.
sou a luxúria que você adoraria ostentar.
ninguém me desfruta, eu que me esbaldo.
de quatro ou de joelhos,
nada acontece sem o meu mais pleno desejo...


Velha Safada